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Creada en el 2009 por María Cabal, nuestra web ha sido un referente cultural durante más de una década. En 2018, decidimos renovarla y darle un nuevo nombre para reflejar nuestra evolución. Aquí encontrarás un espacio dedicado a nuestra pasión por la cultura, con reseñas honestas y respetuosas de libros, películas y series (entre otras cosas), entrevistas a autores y artistas, crónicas de eventos y mucho más. Colaboramos con editoriales, productoras e instituciones para ofrecerte lo mejor del panorama cultural. Todo lo que hacemos es por amor al arte y a la cultura. ¡Gracias por acompañarnos en este viaje! Equipo: Inés Díaz Arriero: Especialista en Literatura infantil y juvenil. Realiza reseñas y algunas entrevistas literarias LIJ. María Cabal: Especialista en cultura. Alberto Juarez: Especialista en cultura. Diseño: Logo: @Arandanity Ilustraciones: @ReiRei_Mv Web y blog desarrollado por: Lovelogic (Gabriela)

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Entrevista com Dilo Paulo por: Encruzilhadas AfroAtlânticas

 


Dilo Paulo é dançarino angolano, reconhecido por suas habilidades na dança. Foi eleito melhor bailarino de Angola em 2011, participou de desfiles de carnaval no RJ e integrou o elenco da Cia de Dança Deborah Colker. Graduado pela Faculdade Angel Vianna, é especialista em Metodologia do Ensino em Artes e Gestão Comercial de Marketing Digital. Apresentou-se e ministrou aulas em eventos nacionais e internacionais. É fundador da Cia Corpus Entre Mundos, onde atua como bailarino, coreógrafo e diretor. Junto com Lenna Siqueira, criou o Intercâmbio de Dança Angola-Brasil (Idaeb).


— Vi um vídeo com alguns fragmentos de' Encruzilhada Afro-Atlântica ' e devo dizer que são várias imagens chocantes. Mas há uma imagem em particular que ficou presa na minha cabeza: a de um dançarino de costas, com o palco na escuridão, e onde a sutileza hipnótica dos movimentos do braço cria uma dança envolvente. É uma cena realmente cativante. Qual o papel da iluminação na obra e nessa narrativa da obra? E essa imagem em particular, o que ela representa? https://youtu.be/Hm3uo-3Uoqg?si=NaSiiYBg941C1cNA minuto 0:50



1- Na companhia afro contemporânea Corpus Entre Mundos, o nosso foco principal é a potência do próprio corpo, a identidade, as histórias, os caminhos e as vivências que a partir do movimento enxergamos e sentimos a vida pulsando. A iluminação vem no sentido de dar mais contorno a todos os caminhos que trazemos com os movimentos e destacar cada cena no palco. 



- Na hora de dar vida a 'encruzilhada Afro-Atlântica', qual imagem foi o ponto de partida? Tem sido difícil combinar dança tradicional e moderna nessa imagem?


2- Na hora de dar vida a Encruzilhada afro Atlântica o ponto de partida foi a nossa própria vida e os encontros que ela tem tido com outros artistas, outras pessoas e vivências de diferentes mundos.


Em relação a combinação de dança tradicional e moderna ela nasce de uma maneira fácil porque trabalhamos muito a dança afro contemporânea dentro da nossa companhia e acreditamos que o contemporâneo é tudo que pulsa atualmente e a dança afro ela está dentro do nosso sangue dentro do nosso DNA e a partir de uma pequena movimentação podemos descobrir e perceber diversas conexões com o nosso passado. E o fato de estarmos abertos a outros estilos de dança faz com que se torne mais fácil o aprendizado e a conexão de diversos estilos. 




— Gostaria de saber se para dar forma a essa peça você notou alguns mitos ou alguma figura histórica da cultura Afro-brasileira para que ela se entrelace para dar forma a essa união de culturas.


3- acreditamos muito que essa união de culturas já vem acontecendo há muitos anos, antes de nós, mas atualmente as nossas grandes referências dentro da dança afro-brasileira tem sido a Mercedes Batista e o professor Charles Nelson do Rio de Janeiro. 



— Não sei se estou errando, mas em alguns dos fragmentos que vi, me chamou a atenção como os bailarinos usam a pista para criar algumas coreografias. É um aceno para a terra. Nunca esquecer as raízes? Ou há outro significado diferente?


4- dentro da companhia valorizamos muito a identidade de cada um a singularidade a potência de cada bailarino, em todos os espetáculos acontece de uma maneira natural os momentos coreográficos onde todos os bailarinos executam uma movimentação em conjunto como também os momentos de improviso que sem se perder de si mesmo e sem se perder da estrutura coreográfica esses bailarinos conseguem trazer também o que está pulsando dentro de cada um no momento do espetáculo. 


— Ao dar forma a esse espetáculo, Qual é o diálogo entre essa encruzilhada e culturas que foi o mais difícil de integrar ou que conseguiu se unir naturalmente com o restante da peça? Como você conseguiu fazer esse quebra-cabeça aparentemente complexo funcionar de forma coerente e natural?



5- acreditarmos que como em qualquer outra encruzilhada o mais difícil realmente é a questão de financiamento para que ela aconteça. Existem muitas pessoas por trás para fazer com que o movimento artístico seja realmente possível, por isso valorizamos cada apoio tanto de pessoa física ou pessoa jurídica apoios institucionais que realmente buscam fazer com que essas ações culturais aconteçam da melhor maneira possível. Porque ela impulsiona a arte feita dentro dos países que fazem parte dessa encruzilhada e abre caminhos também para outras gerações.


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